POÁ: A nova favorita dos poderosos

2020-01-16 | Equipe Aduana

Se a gravata vermelha já foi ícone de poder, com o governo do presidente Barack Obama, ela perder o posto para a azul-marinho com "bolinhas".

A gravata é um dos símbolos mais emblemáticos no visual de um homem. Ela representa elegância, tradição e, sem deixar de lado, poder. As profissões mais formais não abrem mão dela e, embora não seja nenhum problema deixar ela de fora de seu colarinho, é um dos acessórios mais admiráveis no vestuário masculino. Porém, nos últimos algo mudou. Se antes era o vermelho que representava os poderosos, agora o azul-marinho com poá ganhou a vez.



Antes que os entusiastas políticos comecem a falar que é "coisa de comunista", estudos mostram que nossa relação com o vermelho vem diretamente do sangue. Assim, a leitura que se faz da cor é de paixão, intensidade, entrega, luta... Acontece que essas qualidades, embora ainda presentes, talvez não sejam mais as principais dos líderes de sucesso.

 

Daí, a mudança no guarda-roupas, ainda que inconsciente. Há um cara que pode ser considerado o culpado por tudo isso: Barack Obama. O presidente dos Estados Unidos, que se despede da Casa Branca, é um cara carismático. Aliás, "carisma" é quase seu nome do meio. Se mais da metade do mundo vê nele a visão de um gestor moderno, que enxerga o capital humano, nada mais justo do que copiá-lo - inclusive no estilo. E ele fica muito bem de azul-marinho, cor da serenidade e da sensatez.



Ainda não está convencido? A gravata "de bolinhas", o termo popular para o poá, também é a escolha de Leonardo DiCaprio em ocasiões importantes, como em painéis da ONU e encontros com o presidente de seu país. E Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá que é sensação na internet? Dificilmente abre mão do modelo.



Isso significa que você deve queimar sua gravata vermelha? Claro que não. Mas é importante, no vestuário e na gestão - ou até mesmo na forma de ver o mundo - ser flexível e transitar entre o novo e o tradicional.